segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CASA DE CANILHAS - 1

Casa de Canilhas
Vista da Casa de Canilhas
Casa de Canilhas
     Neste último fim de semana de Janeiro, decidi aproveitar os continuados dias de sol luminoso e céu azul e parti para Norte, rumo ao Douro. O destino previamente traçado, era a Casa de Canilhas, turismo rural às portas de Mesão Frio que estava "debaixo de olho" já há algum tempo à espera de vez. Partimos cedo, de modo a estarmos às 9 horas no Intermarché de Óbidos, local habitual de abastecimento de gasóleo, jornais e alguns produtos de última hora. Seguimos pela A-8 até Leiria, continuando depois pela Nº 1 até Albergaria-a-Velha. Depois da introdução de portagens nas antigas SCUT, optei por não as utilizar. Assim, continuei pela saudosa e velhinha Nº 16 e suas curvinhas, embora de grande beleza paisagística. Quando se tem muito tempo disponível, como é o caso, esta é a melhor opção, sob todos os aspectos: permite-nos saborear demoradamente as paisagens, parar em qualquer local que nos aprouver, andar muito mais devagar e calmamente. Esta estrada sinuosa, sempre ladeada pela antiga linha ferroviária do "Vouguinha", agora transformada em ecopista, tem também o rio Vouga como companhia até S. Pedro do Sul. Parámos um pouco antes do Poço de S. Tiago, local carismático com a sua bela ponte que, com o seu arco reflectido nas águas do rio forma um círculo perfeito e aí fizémos um piquenique. Mais reconfortados, prosseguimos por Oliveira de Frades, Vouzela e em S. Pedro do Sul, inflectimos para Norte, pela Nº 228 até Castro Daire, continuando pela Nº 2 até Lamego e Peso da Régua. É um regressar ao Portugal profundo, das pequenas aldeias de nomes pitorescos, das fontes a brotar com abundância, das tascas prontas a receber-nos com seus petiscos e saborosos acepipes. As portagens também têm as suas vantagens... Peso da Régua continua com as suas obras de há meses, que transformaram a zona da estação e marginal do Douro num estaleiro, obrigando-nos a percorrer a principal artéria comercial da cidade, o que nos permite ver as montras das lojas sem sair do carro... Passamos em seguida pelas Caldas de Moledo e mais uma das quintas da "Ferreirinha". Logo a seguir, um desvio à direita indica-nos Vila Marim. Sempre em busca de novos caminhos, tomámos essa estrada municipal, muito estreita, com grandes declives, mas de belas vistas para baixo, para o Douro vendo-se em frente do outro lado a aldeia de Penajoia. Já entardecia e depois de muitas voltas, muitas aldeolas, muitas subidas e descidas, finalmente mesmo às portas de Mesão Frio, deparámos com o nosso destino: a Casa de Canilhas.

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