No dia 3/8, domingo, optámos por começar a semana de estadia a visitar Lourdes. Já ali tínhamos estado algumas vezes, mas sempre sem dedicar muito tempo à cidade e ao santuário. Saímos cedo e deixámos o carro num grande parque junto ao rio, mas ainda um pouco longe do santuário.
As ruas, repletas de lojas que vendem todas os mesmos artigos religiosos de modo que se percorrem ruas inteiras a ver as mesmas miniaturas, as mesmas velas, os mesmos jerricans com água, tinham àquela hora ainda pouca gente. Dirigimo-nos ao terreiro do santuário.
Há sempre em nós uma dualidade de sentimentos nestes locais de culto e de veneração. Nas ruas onde impera o comércio todo igual e se exerce a exploração dos sentimentos e fragilidades das pessoas, sentimos alguma aversão, mas junto dos sítios sagrados e dentro das igrejas que celebram e recordam as aparições, sente-se uma mística e apoderam-se de nós sentimentos difíceis de explicar.
Subimos o escadório exterior. Lá em baixo, atravessando a ponte sobre a Gave de Pau, passava uma procissão de deficientes rumo à Grotte.
Subimos um pouco mais e entramos na cripta
que guarda as relíquias de Stª Bernadette.
Entrámos depois na basílica
e como era domingo, dia de muitas celebrações eucarísticas, esperámos e visitámos uma capela com belos frescos pintados.
Tentámos visitar a grotte, mas nem nos conseguimos aproximar, tal era a multidão compacta que ocupava toda a zona. Optámos então por dar a volta ao recinto
Do outro lado do rio, observámos a massa de gente que enchia por completo o terreiro junto à grotte. Pensámos que era também por ser domingo e decidimos voltar noutro dia.
Rodeámos a cidade e regressámos ao parque onde estava o nosso carro. Voltámos ao aparthotel e ficámos ali de tarde, usufruindo dos equipamentos do complexo, a descansar, como preparação para os passeios programados para o resto da semana.
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