terça-feira, 16 de setembro de 2014

VALE DE AOSTA 2014 - 13 GRUTAS DE BÉTHARRAM

7/8

Este dia estava reservado para visitas a alguns pontos de interesse de Lourdes, além do santuário. Escolhemos a manhã para visitar as grutas de Bétharram, a cerca de 15 Km da cidade. A estrada que lhes dá acesso, corre sempre ao lado do Gave de Pau, aqui com vários rápidos, assinalados para rafting e descidas em canoagem, bem como saltos para a água feitos a partir de uma ponte. Chegámos bem cedo, à hora de abertura, conseguindo assim apanhar o estacionamento quase vazio e fazer parte do primeiro grupo de visita.

Junto ao parque de estacionamento, fica o edifício de recepção, com uma enorme maqueta das grutas, lojas de recordações e a saída das grutas. A entrada é feita a uns 2 Km de distância, percurso feito em autocarro, incluído no bilhete de entrada.








Logo na recepção fomos agradavelmente surpreendidos por um jovem guia extremamente simpático que nos abordou em português, ao ouvir-nos falar. Ficámos a saber que era luso-descendente, com avó portuguesa e estava muito bem informado sobre Portugal, seus actuais problemas, vida económica e política, habitualmente desconhecida dos nossos jovens residentes... Conversámos durante um bom bocado, até sairmos no autocarro.


Grutas de Bétharram
Entrámos e tivemos nova e inusitada surpresa, pela sua raridade: a descrição sonora da visita feita nas línguas de todas as nacionalidades ali presentes, no caso, italiano, castelhano, alemão e português!

Assim, os franceses ouviam a explicação feita pelo guia e depois os "estrangeiros" ficavam para ouvir na sua própria língua, sucessivamente.










As grutas são de facto espectaculares, no que tem para mostrar em estalactites, estalagmites, formações geológicas lindas, mas também pela sua grandiosidade, imensas "salas", uma grande profundidade, cuja temperatura vai descendo também conforme vamos progredindo.








Já lá no fundo, um barco com um dragão ao leme espera-nos para fazermos uma parte do percurso num ribeiro que corre pelas profundezas.











E em seguida, já na parte final, o percurso é feito de forma veloz a bordo de um pequeno comboio que nos transporta no escuro, por curvas apertadas, túneis estreitos e baixos, até à saída.









Excelente forma de voltarmos de novo ao agradável contacto com o sol, cujo efeito já se fazia sentir àquela hora. Despedidas do simpático guia e de novo a caminho de Lourdes, pois já eram horas de almoço. As grutas tinham-nos ocupado quase toda a manhã!






No regresso a Lourdes, tempo ainda para assistir a uns saltos para a água, numa ponte sobre o Gave de Pau











num local onde costumam decorrer provas de descida do rio











e de rafting.











Depois do almoço, fomos de funicular até ao Pic du Jer, montanha junto a Lourdes, de onde se obtém uma vista espectacular sobre a cidade e seus arredores.









Subida ao Pic du Jer com Lourdes ao fundo















No cimo do Pic du Jer, a vista em redor é fabulosa. Há ainda uns jardins bem cuidados, com árvores exóticas, um bar com esplanada e a entrada para mais umas grutas.









Vistas as vistas, descemos de novo à cidade, agora para visitar o seu castelo.










Pátio interior do castelo de Lourdes

Já cansados, entrámos no castelo, subindo num elevador que nos levou até ao cimo de uma torre altíssima. Este castelo não se distingue por aquilo que habitualmente procuramos num castelo: muralhas, torres, ameias, armamento.









O seu maior interesse está na quantidade de exposições que alberga no seu interior. Quase todas as salas estão ocupadas com exposições temáticas, que retratam diversas áreas de interesse sobre a vida antiga nos Pirenéus








como o mobiliário












ferramentas utilizadas em diversas profissões












e actividades.












Maquetas de casas típicas das várias províncias pirenaicas, quer francesas, quer espanholas.











Depois de visto o castelo, entrámos ainda numa enorme igreja,com um interior majestoso.











 Cansados, sentámo-nos por fim numa esplanada, fora da confusão do centro da cidade, a saborear um gelado, antes de regressarmos ao carro para rumarmos a "casa".








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