quinta-feira, 4 de setembro de 2014

VALE DE AOSTA 2014 - 10 PIC DE TENTES

4/8. Mais uma noite de chuva e trovoada. Em zonas de montanha é preciso contar sempre com esta instabilidade. De manhã ainda chovia, mas depois foi melhorando. Fomos a Lourdes tentar visitar a Grotte mas, apesar de ser ainda cedo a multidão já ocupava todos os espaços. Desistimos.


Entretanto o sol conseguia vencer as nuvens e decidimos ir até Gavarnie, embora desta vez não fizéssemos conta de ir explorar o espectacular Cirque de Gavarnie. A travessia de Luz-St-Sauveur foi muito complicada, pois havia feira a dificultar o já habitualmente engarrafado trânsito de Verão.








Já em Gavarnie, as nuvens ainda sobrevoavam as montanhas, mas o sol já aparecia a espaços. Decidimos explorar o Pic de Tentes, pico a 2322 m, mesmo na fronteira com Espanha, onde acaba a estrada mas continuam trilhos que constituem irresistível atracção para caminheiros que se vêem partir e chegar.





Logo à saída de Gavarnie, uma linda cascata muito fotogénica pedia para ser registada para a posteridade. Iniciámos a subida, surpreendentemente, com pouco trânsito. a estrada começou a ter um acentuado declive, com paisagens formidáveis.

Parávamos a cada instante, para observar, absorver e fotografar.











Toda a zona era coberta por belos pastos, devidamente aproveitados por imensas manadas de bovinos.











Muito perto do fim da estrada, rebanhos de ovelhas deitavam-se no asfalto, tentando aproveitar algum do pouco calor que o sol emprestava ao chão, pois o ar estava bastante frio.







Pic de Tentes















A estrada acabava aqui. Estava frio e algum vento agreste. A partir deste ponto, segue um trilho pedestre que atravessa a fronteira e que, para grandes caminheiros, continua até Panticosa, em Espanha.








Para mais apetrechados e aventureiros, como alpinistas, existem inúmeros abrigos e refúgios de alta montanha.










A meio da descida resolvemos parar e, como habitualmente, ficar um grande bocado a ouvir o silêncio e a deliciarmo-nos com o bucolismo envolvente.










Mais abaixo, uma quinta rodeada por montanhas e bosques completava o quadro pastoril que nos deliciava os sentidos. Apetecia ali ficar quase indefinidamente, mas há sempre que partir. E assim voltámos a Gavarnie, agora sem parar, com pequeno interregno em Gedre, atravessámos Luz-st-Sauveur ainda com confusão, Argelés-Gazost e Aspin-en-Lavedan.

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