quarta-feira, 21 de agosto de 2013

BRETANHA 2013 - 7 ( Pointe du Van)

20/7. Dia destinado a explorar a costa Norte de Cap-Sizun. Primeira paragem em Pont-Croix, pequena localidade muito antiga, com um porto também de outros tempos, na foz do Goyen. Visitámos a enorme igreja que tem contíguo um antigo convento.
Igreja de Pont-Croix


Seguimos depois pela D 765 para Douarnenez, cidade piscatória com muito turismo, antigamente o principal porto de captura de sardinha em França.






Douarnenez






Parámos um pouco no centro, cheio de flores e floreiras, à semelhança de quase todas as localidades bretãs.

Prosseguimos para Locronan, aldeia muito bonita, com um conjunto espectacular de construções renascentistas. Não é permitido o trânsito na localidade, e logo à chegada uns jovens cobradores acenam com o livrinho dos bilhetes para o estacionamento. Em troca de 3 €, obtemos autorização para enfiar a autocaravana num espaço de terra batida, em que se levantam nuvens de pó. Afortunadamente havia um lugar à sombra entre outras duas, que aproveitámos. Vantagens de ser pequeno...


As estreitas ruas estão cheias de ateliers de artistas de várias áreas, sempre cheios de turistas e curiosos. A praça central, onde sobressai a igreja de St-Ronan, é linda.



Grande Troménie






Desenrolavam-se preparativos para a festa dessa noite, uma importante Grande Troménie, peregrinação ou procissão que muitas localidades bretãs organizam e que neste caso só se realiza de 6 em 6 anos.












A igreja de St-Ronan é linda, com enormes e belos vitrais, como quase todas as igrejas na Bretanha.






Locronan


O calor e a fome apertavam. Localidade de muito turismo, em dia de festa, com os preços inflacionados, tudo o que cheirava a comida estava cheio de gente. Optámos por procurar mais adiante. Regressámos à mesma D-7 para Douarnenez.






Praia em Douarnenez
      Passadas duas praias paradisíacas, procurámos local para almoçar, mas a falta de estacionamento empurrou-nos ainda para a frente. Na D-7, na aldeia de Poullan-s-Mer, uma crêpperie com bom aspecto e o anúncio de umas novas experiências degustativas, cativou-nos e ali almoçámos. Estas costas estão cheias de "pointes", locais de rara beleza de onde se obtêm paisagens grandiosas. Logo à frente, a Pointe du Millier, onde nos tinham recomendado a visita a um moinho de água muito interessante. Logo à chegada uma visão maravilhosa: uma pequena baía deserta, com uma recatada praia banhada por água cristalina de cor esmeralda.
Pointe du Millier
      Um atalho devidamente sinalizado, conduzia-nos ao moinho, primeiro ao lado da maravilhosa baía e depois por baixo de frondoso arvoredo. Pouco depois já se ouvia o cantar de um regato, que devidamente canalizado fazia mover uma enorme roda que accionava as mós do moinho, aberto às visitas e onde se vendia farinha ali moída e guloseimas variadas.
Moinho Pointe du Millier
















Continuámos até à Pointe du Van. Um pouco antes de lá chegarmos, subitamente, o céu tornou-se de um escuro de chumbo e logo que estacionámos no parque reservado para o efeito, começou a chover torrencialmente acompanhada de forte trovoada. Pessoas apanhadas desprevenidas, a visitar as escarpas que ainda ficam um pouco distantes, corriam, sem qualquer protecção e completamente encharcadas. Choveu copiosamente durante uns bons 10 minutos, o que provocou uns regatos por todo o lado. Não havia condições para irmos até às rochas, que ainda ficam distantes, pois o caminho estava todo enlameado e cheio de água e o tempo continuava ameaçador. Optámos pois por seguir viagem, deixando a visita para um dos dias seguintes, dado que este é um ponto imperdível.




Logo ali ao lado demos com um moinho de vento muito engraçado, de estilo holandês.


A estrada agora seguia junto ao mar. Uma descida muito acentuada levou-nos até à Baíe des Trépassés, praia entalada entre a Pointe du Van e a Pointe du Raz.



Baie des Trépassés



Apesar da trovoada que continuava a ouvir-se, havia pessoas a tomar banho na praia.
   Prosseguimos até Audierne, onde fizemos umas compras e pouco depois regressávamos a Kersigny-Plage.


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