Igreja de Pont-Croix |
Seguimos depois pela D 765 para Douarnenez, cidade piscatória com muito turismo, antigamente o principal porto de captura de sardinha em França.
Douarnenez |
Parámos um pouco no centro, cheio de flores e floreiras, à semelhança de quase todas as localidades bretãs.
Prosseguimos para Locronan, aldeia muito bonita, com um conjunto espectacular de construções renascentistas. Não é permitido o trânsito na localidade, e logo à chegada uns jovens cobradores acenam com o livrinho dos bilhetes para o estacionamento. Em troca de 3 €, obtemos autorização para enfiar a autocaravana num espaço de terra batida, em que se levantam nuvens de pó. Afortunadamente havia um lugar à sombra entre outras duas, que aproveitámos. Vantagens de ser pequeno...
As estreitas ruas estão cheias de ateliers de artistas de várias áreas, sempre cheios de turistas e curiosos. A praça central, onde sobressai a igreja de St-Ronan, é linda.
Grande Troménie |
Desenrolavam-se preparativos para a festa dessa noite, uma importante Grande Troménie, peregrinação ou procissão que muitas localidades bretãs organizam e que neste caso só se realiza de 6 em 6 anos.
A igreja de St-Ronan é linda, com enormes e belos vitrais, como quase todas as igrejas na Bretanha.
Locronan |
O calor e a fome apertavam. Localidade de muito turismo, em dia de festa, com os preços inflacionados, tudo o que cheirava a comida estava cheio de gente. Optámos por procurar mais adiante. Regressámos à mesma D-7 para Douarnenez.
Praia em Douarnenez |
Pointe du Millier |
Moinho Pointe du Millier |
Continuámos até à Pointe du Van. Um pouco antes de lá chegarmos, subitamente, o céu tornou-se de um escuro de chumbo e logo que estacionámos no parque reservado para o efeito, começou a chover torrencialmente acompanhada de forte trovoada. Pessoas apanhadas desprevenidas, a visitar as escarpas que ainda ficam um pouco distantes, corriam, sem qualquer protecção e completamente encharcadas. Choveu copiosamente durante uns bons 10 minutos, o que provocou uns regatos por todo o lado. Não havia condições para irmos até às rochas, que ainda ficam distantes, pois o caminho estava todo enlameado e cheio de água e o tempo continuava ameaçador. Optámos pois por seguir viagem, deixando a visita para um dos dias seguintes, dado que este é um ponto imperdível.
Logo ali ao lado demos com um moinho de vento muito engraçado, de estilo holandês.
A estrada agora seguia junto ao mar. Uma descida muito acentuada levou-nos até à Baíe des Trépassés, praia entalada entre a Pointe du Van e a Pointe du Raz.
Baie des Trépassés |
Apesar da trovoada que continuava a ouvir-se, havia pessoas a tomar banho na praia.
Prosseguimos até Audierne, onde fizemos umas compras e pouco depois regressávamos a Kersigny-Plage.
Sem comentários:
Enviar um comentário