Há uma íngreme escadaria com umas largas dezenas de grandes degraus que conduzem à cidadela, de onde se avistam vastos e lindos panoramas sobre as imediações e sobre os Pirenéus e o vale de Roncesvalles.
Percorremos as ruas estreitas, atravessámos as suas pontes.
Entrámos na igreja, também muito bonita, com muitos vitrais, à semelhança de todas as outras na região e fora dela.
A cada passo, tudo nos fazia lembrar que nos encontrávamos num ponto nevrálgico do caminho francês para Santiago.
O tempo continuava quente e abafado. Entretanto, a fome já se anunciava e nada melhor que um almocinho numa daquelas esplanadas floridas debruçadas sobre o rio Nive. A comida era banal, mas a paisagem valeu o preço. Regressámos ao parque para descansar e pouco depois começou a chover e a trovejar. Com o tempo um pouco mais fresco, deambulámos ainda pelas margens do rio, com belas moradias e quintais cheios de arvoredo.
Camping de St. Jean-Pied-de-Port |
À noite voltámos a querer absorver aquele encanto e mistério, diferente do que se desprende durante o dia. Deitámo-nos cedo, prática habitual em França e porque no dia seguinte era dia de partir bem cedo e fazer muitos quilómetros debaixo de calor...
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