sexta-feira, 12 de julho de 2013

PRIMAVERA NO GERÊS - 7

     Chegara o dia do regresso. Estava indeciso sobre fazer todo o percurso num só dia, ou reparti-lo em dois. Se optasse por servir-me de auto-estradas é claro que se faria cómoda e rapidamente. Saí por Covide, Rio Caldo, subi pela pousada de S. Bento até à N 103 e virei logo a seguir para Vieira do Minho. Parei a seguir junto da barragem de Guilhofrei, que tem uma boa área de lazer. Dentro de Fafe, a sinalização à portuguesa manifestou-se, desaparecendo a antiga e vendo-se apenas a nova, que nos empurra para as auto-estradas e as portagens. Como o dia ia quase a meio e ainda estava no Minho, decidi entrar na A-7 até Famalicão e depois A-3 até ao Porto. Aí, atravessei o Douro pela ponte da Arrábida e depois, nos Carvalhos, fui apanhar o IC-2 (eu continuo a chamar-lhe N- 1), que já não larguei até Leiria, como é meu hábito.

      Foram uns dias óptimos, em que tudo correu bem, mesmo nos dias em que o clima esteve menos colaborante, mas eu consigo extrair sempre o que há de bom. Gosto do sol, da temperatura amena, do céu azul, mas também gosto de chuva, de vento, de frio. Matei as saudades que tinha desta zona do Alto Minho, onde já não ia há mais de um ano. Mas também é agradável regressar, para junto da família, dos gatos, do meu mundo. E preparar já a próxima saída...

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