A Semana Santa deste ano de 2013, dedicámo-la a explorar 3 cidades monumentais de Castela: Salamanca, Ávila e Segóvia.
A previsão do estado do tempo não era nada animadora, mas quando tomamos uma decisão, só por um motivo de força maior não a levamos por diante. E lá fomos, no domingo dia 24/3.
Saída pela A-15 até Santarém, continuação pela A-1 até Torres Novas e A-23 até Castelo Branco, contrariando a minha determinação pessoal em não utilizar ex-SCUT nem autoestradas desde a introdução de portagens naquelas. Mas neste caso, dada a extensão a percorrer no primeiro dia, era necessário utilizar vias rápidas. Continuámos na N 18, para pararmos em Alpedrinha para almoço. Confirmavam-se as previsões, com muita chuva e vento em todo o caminho. Na serra da Gardunha, as cerejeiras ainda dormem, mas os pessegueiros já estão cheios de flores de um rosa lindo, que só não se torna esplendoroso por causa da ausência do sol.
Continuámos por Fundão e pouco depois, já depois da Covilhã, entrámos numa zona de pomares de pessegueiros de um lado e outro da estrada, antes de Belmonte. Cenário lindo, na Primavera. A partir da Guarda optámos pela A-25, com os pórticos de cobrança de portagens a sucederem-se com uma frequência que não prenunciava nada de bom para a nossa conta bancária... Eram umas 15 horas, que passaram a 16 logo que deixámos Vilar Formoso e entrámos em Fuentes de Onoro. O preço dos combustíveis já não é nada atractivo como há algum tempo atrás. Abastece-se agora mais barato nas nossas superfícies comerciais do que nos postos espanhóis. Sempre debaixo de chuva miúda, prosseguimos pela A-62, para a sempre agradável sensação de utilizar autoestradas sem pagar portagem e pouco depois das 17 horas chegávamos a Salamanca, destino deste primeiro dia. Deixámos a A-62 na saída 244 e fomos percorrendo as avenidas a sul do rio Tormes, que atravessámos depois, rumo ao parque de campismo D. Quijote, que fica em Cabrerizos, a 6Km do centro da cidade, junto ao rio. Desta vez o Google Maps não nos pregou nenhuma partida, correspondendo milimetricamente no terreno as indicações dos mapas. Não gosto de utilizar GPS, pois por vezes indica-nos opções que não se revelam as melhores. Encontrámos o parque com toda a facilidade. Estava um dia de verdadeiro Inverno, com frio, chuva e vento. Toda a área do parque estava coberta de lama e poças de água, excepto as zonas asfaltadas e cimentadas. O preço é razoável, para a média praticada em Espanha. 14€, um casal, autocaravana e electricidade. Tem restaurante, uma pequena mercearia, as casas de banho são agradáveis e a localização é boa, mesmo ao lado do rio Tormes, com largas zonas de percursos pedonais. Com bom tempo deve-se estar ali muito bem. E foi assim o nosso primeiro dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário