Vista da aldeia de Brez |
Dirigimo-nos ao desfiladeiro de La Hermida, local por onde passaríamos vezes sem conta nesta semana. É uma estrada maravilhosa, sempre acompanhada pelo rio Deva, cheia de curvas, claro, estreita, com as rochas pontiagudas das paredes dos penhascos sempre prontas a rasgar a chapa de algum carro mais desprevenido que se aproxime em demasia. O desfiladeiro termina em Panes, onde viramos para a AS-114, por Arenas e antes de Cangas, desviamo-nos para Covadonga. Toda esta zona está cheia de casas lindas, de um colorido ímpar, todas pintadas com cores fortes, garridas, que combinam na perfeição com as madeiras e pedra utilizadas na construção. Um pouco antes do santuário, decidimos parar e fazer um piquenique. O tempo estava óptimo, o local maravilhoso, era só aproveitá-lo.
Subimos em seguida para o santuário. Deixámos o carro num dos inúmeros parques, já perto do santuário, e fizemos a pé o restante caminho, sempre a subir. Pouco antes do pequeno lago que fica debaixo da gruta, muitos carros estacionavam em local proibido, ocupando metade da faixa de rodagem, com os donos olhando sobranceiramente os parvos que tinham deixado os seus nos locais apropriados e suavam pela subida. Fiquei por isso compensado interiormente, quando no regresso os encontrei todos com a saída bloqueada, enquanto a Guardia Civil fazia a respectiva colecta...
Os pópós espanhóis estacionados de forma irregular |
Entrámos na basílica e depois na gruta de Covadonga, locais obrigatórios por estas bandas.
Basílica de Covadonga |
Gruta de Covadonga |
A passagem para o lago de Ercina, estava fechada, pelo menos para quem gosta de cumprir as regras, pois lá em cima, os parques de estacionamento estavam cheios... Optámos pois por estacionar nos parques em baixo e subir a pé pelos trilhos marcados e bem sinalizados para o efeito, sentindo-nos logo bem compensados pelo dispêndio do esforço físico.
A meio caminho, deparámos com um museu a céu aberto: as antigas minas de ferro de Buferrera. Feita a visita, continuámos a subida até que apareceu a magnífica paisagem que enquadra o lago de Ercina.
Lago de Ercina |
Havia muitas famílias contemplando a soberba paisagem, deitadas no amplo tapete de erva fofa que rodeava parcialmente o lago.
Começámos então a descida que nos trouxe de novo a Covadonga, depois de 12 Km de intenso trabalho de travões. O regresso foi feito pela mesma estrada, com paragem antes de Arenas para contemplar o Naranjo de Bulnes a espreitar ao longe, por entre um aglomerado de montanhas.
O Naranjo de Bulnes, espreitando ao centro |
Rio Cares |
E antes de chegar a Brez, tempo ainda para contemplar o lindo quadro que se plantava diante dos nossos olhos.
Contemplando o anfiteatro de Brez |
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